sexta-feira, 27 de abril de 2012


LEMBRANÇAS DA GRAÇA


Voltei.

Passei uns dias em off, mas numa correria tremenda. Estou trabalhando em um livro que sonho escrever a anos, o título é: lembranças da Graça.

Serão descrições do que a Graça de Deus fez em minha vida e na vida de pessoas que tive contato. Gostaria de compartilhar com vocês o prefácio, que vai passar por acréscimos mais vai ficar mais ou menos assim:

Da minha infância vem as lembranças mais antigas que tenho da Graça de Deus. Cresci em um lar Adventista, e os pregadores da Igreja que eu freqüentava durante a infância tinham uma forte ênfase no fazer e obedecer para ser aceito.
Mesmo sendo criança eu ja sentia um fardo e uma responsabilidade de ser diferente para obter algo de Deus, que até então eu não sabia bem o que era. Por sua vez em casa meu Pai, que apesar de ser um homem extraordinário, carregava em si fortes marcas de uma criação inflexível, exigente e punitiva (talvez essas sejam as melhores palavras para descrever o Deus da minha infância)
            Eu o vi inúmeras vezes ser agressivo, resolver as coisas com a força, punir sem refletir, e como é de costume a imagem que eu tinha de Deus era um reflexo da imagem que eu tinha de meu Pai.
            Certo dia meu Pai chegou em casa com a mais nova tecnologia para entretenimento da época, um vídeo cassete. Com ele meu Pai trouxe várias fitas VHS com uma semana de oração realizada pelo Pastor Bullón no Ibirapuera – SP. Eu não entendia muita coisa do que era pregado, na verdade para mim era um programa longo e enfadonho, mas meu Pai sempre nos fazia assistir.
            No entanto, foi assim que eu tive meu primeiro encontro com a Graça, não através dos sermões mas ao observar que ao final da mensagem, vez após vez, meu Pai derramava grossas lágrimas, algumas vezes eu o vi chegar a soluços. Aquilo não entrava em minha cabeça infantil. Eu pensava: que poder esse homem tem, eu nunca vi meu Pai chorar, eu não sei bem o que esse pregador fala, mas deve ser muito forte para ter esse efeito em meu Pai.
            Assim eu fui informalmente apresentado a Graça de Deus. E com o tempo eu comecei a entender que não era o poder do pregador que emocionava meu Pai, mas o poder do Deus-homem sobre quem ele pregava. Comecei a ver a mudança na vida do meu Pai, comecei a acompanhar as lutas que ele tinha para ficar perto de Jesus e vencer o temperamento forte.
            Nesse processo duas coisas aconteceram, eu deixei de simplesmente ter um Pai a quem temia e passei a ter um amigo que hoje é um dos meus principais companheiros na descoberta diária da Graça, as vezes passamos horas compartilhando as descobertas pessoais da “multiforme Graça de Deus”
            Segundo, eu senti o chamado divino para dedicar minha vida a causa de compartilhar a verdade sobre o poder que me transforma a cada dia. Eu desejei desde então ser um instrumento para levar a outras pessoas a mensagem de um Deus de Graça que na cruz me faz crer na frase: VOCÊ É A COISA MAIS LINDA QUE DEUS TEM NESSA VIDA.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Geração Esperança



Certo dia um homem entrou na sapataria de Willian Carey e observou um grande mapa mundi pendurado na parede, curioso perguntou o que um mapa mundi fazia na parede de uma sapataria. Willian Carey com os olhos brilhantes começou a falar com paixão sobre os países que não conheciam o Senhor Jesus e como ele estava envolvido com o compromisso de falar de Jesus a todos os povos do mundo.
Nesse momento sob o olhar incrédulo do homem Willian Carey o ouviu dizer: mas você é apenas um sapateiro. Decidido Willian Carey respondeu: você está enganado, eu conserto sapatos apenas para pagar as despesas mas meu trabalho é ganhar almas.

Eu alcancei a geração de homens e mulheres que faziam da igreja e da causa de Deus sua prioridade. Pessoas que não faziam do cansaço, correria ou limitações financeiras uma desculpa para servir a Deus. Servos de Deus que não eram simplesmente membros da igreja mas discípulos comprometidos com uma causa.  Essa geração apesar de trabalhar duro durante o dia sem ar condicionado, elevador, carro como transporte, computador, etc. Tinham a cada semana várias casas para visitar dando estudos bíblicos ou fazendo evangelismo.
A minha grande preocupação é que essa geração está passando e com ela o número de pessoas que vivem para a causa de Deus e não apenas por causa própria. Pessoas que enxergam o que receberam de Deus e sentem um forte desejo de transmitir a salvação para outros, ou que priorizem a Igreja acima de seus compromissos pessoais.
Eu conheci um homem que era um forte exemplo dessa geração. Irmão Expedito, um homem que tem dezenas de filhos, netos e bisnetos espirituais. Um homem que estava sempre disposto a pregar todas as vezes que um pregador falhava de ultima hora. Nas diversas vezes que lhe pedi ajuda nunca ouvi um não posso estou ocupado ou tenho algo mais importante. Ele é mais um dessa geração que dormiu no Senhor, mas espero que como disse um historiador Romano “o sangue dos cristãos se tornam sementes ao ser derramado” e que seu exemplo de compromisso com a causa de Deus seja seguido por todos que o conheceram ou que conheceram a salvação através desse homem de Deus, e que no céu estejamos celebrando a vida eterna na presença de Jesus.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

VALEU A PENA PARAR

A algumas semanas não posto nada pois estava de férias em um lugar isolado do mundo.
Tirei apenas 20 dias de férias, e a maior parte destes passei no sítio do meu Pai.
Um lugar muito simples mas que traz as melhores lembranças da minha infância.
Foi nesse sítio que recebi o chamado de Deus para servi-lo como Pastor.

O versículo "vinde e repousai um pouco" nunca foi tão significativo em minha vida como nesse início de ano, mas a renovação física e espiritual foram fantásticas, graças a Deus.

Então vai ai algumas fotos do que vivi nesses dias.

Limpando o terreiro


 Apanhando da barraca





Eu e Glenda encontramos esse pássaro, que é uma Jurutí, em um poço se afogando e com a assa machucada. Nós a salvamos e cuidamos dela até ela melhorar

Fogueira a noite








Minhas princesas

















Esse foi o ultimo dia no sítio, nesse dia choveu muito e como estava um pouco frio nós vestimos Glenda com bota, casaco e calça comprida. Em certo momento sentimos falta de Glenda em casa e quando a encontramos ela estava embaixo da bica da casa tomando banho de chuva