O MAL QUE PETROLINA ME FAZ

Nas ultimas ferias resolvi passar alguns dias em Petrolina, fui pastor lá por dois anos.

Cheguei na cidade dia 07 de janeiro as 16:30, a tarde estava linda, e fui direto para a casa de Amilton e Genideth, um dos lugares na terra onde você mais vai se sentir a vontade e em casa.

A noite fui pregar na igreja da Vila Eduardo e revi pessoas queridas, a igreja estava lotada e no final do sermão duas pessoas maravilhosas disseram que queriam ser batizadas por mim naquele final de semana, recebi também um mundo de abraços e carinho. Preguei no sábado pela manhã na Igreja do Maria Auxiliadora e relembrei a vida espiritual e o compromisso que aquela igreja me transmite.

Nas manhãs do domingo até a terça preguei na igreja central sempre com a igreja cheia um café da manha maravilhoso e num silêncio que dava para ouvir “alguém” tossindo do lado de fora.

Quer saber da diversão?

Assisti filmes fantásticos com uma turma incrível.

Andei de caiaque a noite no rio São Francisco.

Joguei futebol de sabão na orla

Recebi uma apresentação semi exclusiva do artcinica e sorri ate sentir dor na barriga.

Comi maravilhosamente bem, todo dia na companhia de famílias que amo de paixão.

Recebi presentes.

Revi Rafinha (você precisa conhecer Rafinha ela é um milagre de Deus) que está uma gostosura de coxona e de sorriso arrebatador.

A essa altura você pode estar se perguntando o motivo do titulo desse texto.

Me acompanhe,

Na infausta manha do dia 12 de janeiro às 7:10 eu tive que sair de Petrolina ao me despedir de Andrea e Genideth fiquei com os olhos marejados de lágrima, senti uma coisa no coração, parecia que alguém o estava apertando com a mão. Senti uma angústia no peito que doía. Pra completar passei na casa de Marcos e Vanda e me despedi novamente para viajar 400 km com todos esses sintomas acima mencionados.

Por isso se você quiser correr o risco de conhecer Petrolina eu lhe alerto:  saiba que o antes e o durante Petrolina são maravilhosos mas o pós-Petrolina e de matar.

(Amo todos vocês petrolinenses de sangue ou adotados)